Confira Novas Siglas Que devia Ver Se Quiser Ter Um Web

27 Nov 2018 12:40
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<h1>O Que &eacute;, Com que finalidade serve E Como Usar?</h1>

<p>Um jovem aborda uma mulher desconhecida pela avenida Paulista, uma das vias mais movimentadas de S&atilde;o Paulo. Ele pede uma detalhes, come&ccedil;a a conversar e, minutos depois, est&atilde;o se beijando. A situa&ccedil;&atilde;o se repete dentro de shoppings, esta&ccedil;&otilde;es de metr&ocirc; e parques. Tudo &eacute; filmado &agrave; dist&acirc;ncia por uma c&acirc;mera escondida e publicado no YouTube.</p>

<p>A inten&ccedil;&atilde;o &eacute; cuidar de exemplo e aconselhar outros homens a &quot;ocupar&quot; mulheres. Luis Francisco Desiro dos Santos, 24, que montou o web site Vit&oacute;ria Social com o companheiro Bruno Castro, 17, h&aacute; cinco meses. Desiro come&ccedil;ou a se interessar pelo tema ap&oacute;s um colega recomendar a leitura de uma cartilha da RSD (Real Social Dynamics), que ensina t&eacute;cnicas para ser um &quot;homem pegador&quot;.</p>

<p>A RSD ficou conhecida mundialmente por vender a pol&ecirc;mica ideia de que &eacute; poss&iacute;vel reverter uma circunst&acirc;ncia em que mulheres dizem n&atilde;o &agrave;s investidas sexuais com m&eacute;todos capazes de &quot;ativar a prostituta que existe dentro delas&quot;. A pedido da BBC Brasil, a militante da Marcha Mundial das Mulheres Carla Vit&oacute;ria, 24, assistiu a alguns v&iacute;deos dos canais brasileiros. Pra ela, as imagens realizam cota da cultura do estupro e passam a ideia de que as mulheres necessitam estar a todo o momento acess&iacute;veis. O criador do Vit&oacute;ria Social n&atilde;o v&ecirc; as abordagens como uma a&ccedil;&atilde;o violenta e diz que elas s&atilde;o &quot;comuns&quot; em pa&iacute;ses estrangeiros. Desiro conta que passou a realizar as t&eacute;cnicas para quebrar a barreira da timidez.</p>

<p>Meses depois, resolveu tornar-se tamb&eacute;m um difusor das estrat&eacute;gias. S&oacute; em 2015, ele relata ter abordado mais de 1000 mulheres nas ruas brasileiras - cerca de tr&ecirc;s por dia. A meta dele &eacute; de que, nesse ano, a m&eacute;dia ultrapasse a marca de cinco mulheres por dia. Em um dos filmes do Conquista Social, o guri conhece uma crian&ccedil;a dentro de um shopping e tenta beij&aacute;-la v&aacute;rias vezes, sem sucesso.</p>

<p>Ap&oacute;s certa insist&ecirc;ncia e neste instante do lado de fora do centro comercial, ele consegue o beijo. Em alguns filmes, os &quot;treinadores&quot; chegam a colocar mulheres contra a parede e bolin&aacute;-las sempre que se beijam. Apesar de relativamente novos, um dos filmes produzidos na dupla neste instante alcan&ccedil;ou mais de 250 1000 visualiza&ccedil;&otilde;es.</p>

<p>Al&eacute;m da fama no YouTube, Desiro agora lucra com consultorias pra ensinar a arte da conquista. Em janeiro desse ano, o estudante Felipe Assis Vasconcelos, 21, deixou Juiz de Fora (MG) e viajou cerca de 500 km para fazer 2 dias de curso. Ele conta que o intuito foi resolver o problema, que carrega desde a adolesc&ecirc;ncia, de se classificar com pessoas e fazer amigos.</p>
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<li>Cap&iacute;tulo 349</li>

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<p>Desiro conta que alguns alunos o procuram com periodicidade e que h&aacute; reuni&otilde;es mensais pra que os ex-alunos tirem quest&otilde;es. As mais recorrentes, segundo ele, s&atilde;o a respeito do que pronunciar-se ao longo da conversa, no momento em que partir pro beijo e qual o instante certo pra chamar uma criancinha pra sair. H&aacute; outros canais brasileiros de conquista, como o S&eacute;timo Afeto, com videos que registraram mais de 1 milh&atilde;o de visualiza&ccedil;&otilde;es.</p>

<p>Eles tamb&eacute;m oferecem aulas presenciais de conquista e exibem imagens de cursos lotados. Fonte para os brasileiros, algumas abordagens filmadas por russos e americanos prontamente foram vistas mais de cinquenta milh&otilde;es de vezes. Carla Vit&oacute;ria, da Marcha Mundial das Mulheres, assim como faz cr&iacute;ticas ao &quot;uso da mulher como equipamento sexual para obter dinheiro&quot;. Ela diz que os v&iacute;deos &quot;refletem a cultura em que vivemos, na qual o homem &eacute; colocado no espa&ccedil;o p&uacute;blico no tempo em que as mulheres necessitam continuar em moradia&quot; se quiserem evitar abusos.</p>

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